13 de dezembro de 2009

Há quatro anos ele apareceu na minha vida.
Chegou de mansinho, assustado, apreensivo, perdido num ambiente tão diferente pra ele. Mas aos poucos o conquistamos, e ele também nos conquistou.
Desde seu jeitinho, suas brincadeiras quando pequeno, primeiro som que emitiu, primeiro passeio...
O que me espera chegar da escola no portão, e sabe exatamente a hora em que chego, e quando há atraso, fica impaciente. O que sente quando estou triste, deita ao meu lado, apóia a cabeça em meu colo, e fica quietinho olhando pra mim com aqueles olhinhos castanhos. Aquele ser único que faz eu perder os medos de trovões e ficar ao lado dele, cuidando dos seus medos. O meu bebê, que faz eu ficar boba, dizer os apelidos mais esdrúxulos, rir à toa. O que eu perco mais de meia-hora deixando limpo, e após dez minutos volta com barro na barriga, folhas no focinho, abanando o rabo com aquele ar de sapeca. O mais agitado, crianção que não tem noção do quanto já é adulto.
Destrambelhado, malcriado, imundo, bagunceiro, chato, escandaloso, ciumento, tonto. Mas mesmo com tantos adjetivos "ruins", continua sendo o melhor... o melhor que me apareceu, que me mudou, que me faz sorrir todos os dias, que me faz até ver a vida com outros olhos (porque não?).
Há quatro anos o destino me enviou um anjinho... um anjinho em forma de cachorro *-*

PETTER TE AMO.