22 de dezembro de 2010

Do nada


Chegou do nada. Um turbilhão. Ofegação. Inesperado.
Do sorriso, o que dizer? Essa forma de fechar os olhos quando os lábios se curvam. Me conforta, me faz esquecer o mundo ao redor. Esqueci mesmo.
Existem pessoas que aparecem em horas improváveis, mas ao mesmo tempo no momento certo; e que viram parte do seu pensamento. Como explicar detalhes de vidas resumidos em poucas horas? Como explicar as mãos geladas, o encontro dos dedos, o coração acelerando?
Não, os risos não foram forçados. Não, as palavras não foram falsas. Sim, foi tudo expontâneo, foi tudo tão natural... Agora já não parece tão simples assim.
Parece ter sido o destino. Aquele dia, aquele lugar, as circunstâncias que facilitaram esse encontro. O jeito, o toque, o cheiro, os gestos. As palavras certas, os tons certos, as músicas, e a falta delas. "There should be sunshine after rain ♫ ".
Se foi do nada. Um turbilhão. Um olhar. Até mais.

5 de dezembro de 2010


Não se pergunte o porquê das pessoas enlouquecerem. Se pergunte por que não enlouquecem. Face a tudo que podemos perder num dia... num instante... se pergunte que diabos é isso... que nos faz manter a razão.

Meredith Grey - Grey's Anatomy

20 de novembro de 2010

Não só palavras


Digo eu te amo ao te chamar de apelidos chulos, ao morrer de ciúmes de você. Digo eu te amo quando te abraço, quando te beijo, quando o coração acelera. Digo eu te amo na coisas mais simples, como "como foi o seu dia?" ou "boa sorte na prova hoje". Digo eu te amo até quando eu te chingo. Tenho dito eu te amo a muito tempo, mesmo nem sempre dizendo. Às vezes não são necessárias palavras, o sentimento se manifesta de variadas formas.

13 de novembro de 2010

Jogo dos 7



Desafio proposto pelo Paulinho do Eternos Rascunhos. O jogo é, basicamente, responder as perguntinhas e depois indicar mais 7 blogueiros.
Let's Go.

7 coisas que tenho que fazer antes de morrer:
Dar uma de mochileira e sair por aí sem destino. Conhecer o máximo de países possível. Ter uma casa em Fernando de Noronha (sonho de infância). Adotar uma criança. Aprender a tocar piano. Brincar na neve. Me formar em algo que realmente me identifique.

7 coisas que mais digo:
"Léi", "Idiota", "Realmente..", "Fome", "Que preguiça", "Hummmm", "Beleza, então".

7 coisas que faço bem:
Lanches malucos. Dormir. Escrever. Discutir. Gastar. Dar conselhos (eu acho). Sonhar.

7 defeitos meus:
Ansiedade. Ciúmes. Exigência. Egoísmo. Insegurança. Facilidade em chorar. Facilidade em me irritar. 

7 coisas que eu amo:
Ler. Músicas. Animais. Internet. Seriados. Lanches. Pessoas próximas (família, amigos e namorado).

7 qualidades:
Sinceridade. Sensibilidade. Simpatia. Criatividade. Liderança. Humildade. Empatia.

7 pessoas pra fazer o jogo dos sete:
Cacau. Daniella Ockner. Deh Ramos. Julie Anny. Letícia Gabriela. Leticia llp. Shi.

7 de novembro de 2010

Um novo ângulo


Mesmo quando as coisas insistem em me recordar o quão triste eu deveria estar, eu penso nas coisas boas que me acontecem a cada dia. Mesmo que meus tropeços pareçam se acentuar a cada momento, lembro que meus acertos podem (e devem) ser de maior relevância.
Não importa a dureza que seja perceber que errou, independente do erro. São os erros que nos fazem aprender, e são os mesmos que não nos deixam repeti-los futuramente. Não, eu não desejo apagar o que passou. O passado está sempre presente em forma de aprendizado... não de sofrimento. Quero sim me lembrar das vezes que depositei demasiada confiança sem conhecer de verdade o caráter de quem a recebia, para jamais cometer esse erro futuramente. Quero também recordar dos sentimentos guardados, ou mesmo dos sentimentos revelados e não correspondidos... apenas assim não esquecerei de antes saber o que acontece no coração do outro, para assim poder abrir o meu.
As falhas sempre nos trazem algo bom, basta apenas olhar por outro ângulo.

23 de outubro de 2010

O amor


Semana passada liguei pro meu melhor amigo e convidei para um cinema. A gente não se falava desde o ano novo, quando tudo deu errado pro nosso lado. De tempos em tempos sumimos, falamos umas coisas horríveis de quem se conhece demais. Ele topou desde que fosse daqui pra frente, preguiça de conversar da briga e tal. E fomos. Cheguei antes, comprei. Ele chegou depois, comprou água. Porque eu comprei os ingressos, ele comprou também uns doces e disse que pagaria o estacionamento. Porque ele pagaria o estacionamento, eu disse que daria a carona da volta. E com meu coração tão calmo eu voltei a sentir o soninho de sofá de casa com manta que sinto ao lado dele. A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe. Já tivemos nossos tempos de transar e passar nervoso e aquela coisa toda de quem ama prematuramente. Mas evoluímos para esse amor que nem sei explicar. Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala “ah, enjoei, ela era meio sem assunto” e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo “ah, ele não entendeu nada” e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia, são quase quinze anos. Somos pra sempre. Ele conta do filme que tá fazendo, eu do livro. Os mesmos há mil anos. Contar é sem pressa de acabar. Se ele me corta é como se a frase que eu fosse falar fosse mesmo dele. É um exibicionismo orgânico, como se meu silêncio pudesse continuar me vendendo como uma boa pessoa. São quinze anos. É isso. Ele me viu de cabelo amarelo enrolado. Eu lembro dele gordinho e mais baixo. Ele sempre comprou meus testes de gravidez, mesmo a suspeita nunca sendo nossa. Eu já fui bem bonita numa festa só porque ele queria me fazer de namorada peituda pra provocar a ex mulher. Minha maior tristeza é que todo novo amor que eu arrumo vem sempre com algum velho amor tão longo e bonito. E eu sofro porque com pouco tempo não consigo ser melhor que o muito tempo. E de sofrer assim e enlouquecer assim, nunca dou tempo de ser muito para esses amores porque estrago antes. Mas meu melhor amigo é meu único amor. O único que consegui. Porque ele sempre volta. E meu coração fica calmo. E ele vai comigo na pizzaria e todos meus amigos novos morrem de rir porque ele é naturalmente engraçado e gente boa e sabe todos os assuntos do mundo. E todo mundo adora meu melhor amigo. E eu amo ele. E sempre acabamos suspirando aliviados "alguém é bobo como eu, alguém tem esse humor" e mais uma vez rimos da piada que inventamos, do pai que chega pro filho e fala: "sua mãe não é sua mãe, eu transei com outra". E esse é meu presente dessa fase tão terrível de gente indo embora. Quem tem que ficar, fica.

Por: Tati Bernardi (http://www.tatibernardi.com.br/)

14 de outubro de 2010

Se fosse tão fácil


Não costumo abrir meu coração pras pessoas. Não importa quem seja, talvez eu diga apenas os fatos... sem colocar meus sentimentos. Não é por querer, pois na verdade eu realmente gostaria de gritar por mundo minhas felicidades, ou de compartilhar com os mais próximos as minhas tristezas e preocupações... Mas não consigo. Por isso me servem os textos, minha agenda, minhas anotações, contos. Escrever é, de certa forma, fácil... falar é difícil, abrir o coração para alguém ouvir o que se sente - pelo menos no meu caso - é praticamente impossível. Existem tantas coisas que eu gostaria que os outros ouvissem eu falar, existem tantos diálogos prontos na minha mente... Sabe quando você faz planos antes de encontrar determinada pessoa, e, no momento que a encontra, todas as palavras antes ensaiadas parecem inviáveis? Pois eu tenho uma coleção desses planos, que talvez nunca sejam colocados em prática. E não apenas sentimentos bons; por vezes me pego guardando um rancor por simples medo de vê-lo rotulado como "sem importância", ou choro escondida para que os outros não fiquem tristes por mim, ou para que não digam "não fica assim"; eu sei que não devia ficar assim, oras bolas, mas eu não consigo.
Queria tanto falar tudo que eu sinto, mas simplesmente não dá. Amor sai como chingamento, pedidos de abraços saem em forma de tapinhas ou empurrões, angústia sai em um sorriso forçado, e as tristezas não saem... de forma alguma.
Se falar aos outros fosse tão fácil quanto dizer à mim mesma.

10 de outubro de 2010

Alone


"A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros."
O pior vazio é aquele que resulta de um abraço que sabe-se que é o derradeiro. O pior nó no estômago, é aquele que sobe pra garganta, sai em forma de choro. A pior realidade é saber que não se sabe de nada. Os piores sonhos são os que não serão realizados. O pior silêncio é o que diz mil coisas confusas em poucos minutos. A pior dor é de sentimento de abandono, é a dor da solidão mesmo. O pior amor... é aquele que não é recíproco.

2 de outubro de 2010

Y hoy te digo adiós


Mesmo quando nada mais faz sentido, eu lembro de tudo o que vivemos, de tudo que passamos juntos... Aquilo, pra mim, fez sentido. Momentos bons que eu jamais trocaria por nada nesse mundo. Eu não tenho grandes pretensões materiais (não como você), a única coisa concreta de que necessito é o carinho, o afeto, o amor... Isso é minha estrutura, sem isso o castelo de sonhos cai por terra. Sem isso, eu já não sei mais, eu não consigo... eu não quero! São tantas coisas, tantos planos, tantas promessas vazias... Então, por agora, eu prefiro manter meus sonhos calados.

27 de setembro de 2010

Variando. Sem variar.


Sem romantismos. Hoje quero apenas paixões. Sim, aquelas de tirar o fôlego, do coração vir a boca com um simples toque, da respiração parar com a aproximação do outro. Nada melhor que isso... Se estiver entrelaçado às borboletas no estômago, é perfeito, mas eu disse que deixaria o amor-romântico de lado. Não.
O comparo ao êxtase por sentir o perfume novo e absurdamente delicioso que acaba de ser comprado. Bom de sentir, gostoso de sentir. Mas (é, sempre há um porém), quando resolve-se permanecer com o perfume, usando-o todos os dias, acaba-se enojando ao fim de alguns meses. Não que ele tenha deixado de ser bom, tampouco esteja na hora de aposentá-lo pra sempre. Mas uma pausa cai bem.
Hoje, ao usar uma colônia que a algum tempo não usava (pois estava cansando do cheiro), senti novamente a sensação boa de produto recém-comprado. A pausa o fez bem.
Quizá a paixão também deva ter um tempo, um intervalo... Nada melhor que sentir-se como no início de tudo.

22 de setembro de 2010

Strani amore

Estranhos amores que vão e vem. Nos pensamentos se escondem histórias verdadeiras que nos pertencem, mas se perdem como nós. Amores estranhos, frágeis, prisioneiros livres. Amores estranhos que nos colocam em problemas, mas na realidade somos nós.
São amores estranhos que não quero viver, me desculpe, mas devo ir embora. Desta vez é uma promessa. Porque eu quero um amor verdadeiro... sem você.

Renato Russo

20 de setembro de 2010

Só para explicar

Ou pelo menos tentar.



E mais uma vez você me pergunta com seu jeito mais inocente: "o que eu fiz?". E eu apenas te respondo: "você nasceu, foi isso". Mas não é apenas isso, nunca foi apenas isso. Eu tenho uma lista de tudo o que você me fez, mas eu nunca consigo te falar... não sem ficar assim.
Você apareceu pra mim na hora certa pra um amigo, mas na hora errada para o que você queria ser. Você gostou de mim quando simplesmente eu não podia e nem queria gostar de outra pessoa. Você esteve ao meu lado em todos os momentos desde então... eu sabia que podia contar com você, e estava ao seu lado também, mas não do modo que você esperava que eu estivesse. Você me viu chorar por outro, enquanto você chorava por mim. Eu tentei, eu juro que eu tentei, mas naquela época meu coração já estava ocupado demais pra caber mais um dentro dele... E depois, talvez estivesse até vazio, mas estava tão machucado que a dor não suportava que entrasse mais alguém ali. Você me curou. E depois me machucou. Me machucou com palavras, me machucou com seus gestos, me machucou porque havia cansado de ser lesionado e não fazer nada a respeito. A dor passou outra vez. Ou pelo menos adormeceu. Você foi e voltou, dessa vez meu coração te aceitou. Você mudou, eu mudei; e isso fez com que o passado ficasse pra trás, pra dar espaço ao que estava por vir. Você me fez gostar de você mais e mais a cada dia que passava, é assim que é até hoje. E houveram mais momentos ruins algumas vezes (eu sei que sou frágil demais). Você continuou ao meu lado como sempre, e me fez ver cada vez mais que só precisava estar aqui pra eu me sentir bem dessa maneira que me sinto. Mas hoje... hoje eu já não sei mais, hoje eu já não entendo mais, não sei o que você pensa, não sei o que você quer, e, menos ainda, o que você sente. Não há mais fala, não há mais frases certas em momentos certos. Só silêncio. Então você diz que não estará mais ao meu lado. Mais uma lesão... dessa vez, que terá de esperar alguns meses para poder se curar. Ou talvez não se cure. Ou talvez não espere. E você, que jurou ser pra sempre, agora se vai...
Foi isso que você fez, é isso que você está fazendo. É por isso que hoje a dor é maior do que foi a um tempo atrás. E a culpa é toda sua.

17 de setembro de 2010

Silêncio


Disse pra mim. Nenhum pio. Não vou falar nada. Já que sou tão imprópria, inadequada, boba. Já que nunca basto e se tento me excedo. Já que não sei o que deveria ou exagero em querer saber o que não devo. Nunca entendo exatamente, nunca chego lá, nunca sou verdadeiramente aceita pela exigência propositalmente inalcançável. Meu riso incomoda. Meu choro mais ainda. Minha ajuda é pouca. Meu carinho é pena. Meu dengo é cobrança. Minha saudade é prisão. Minha preocupação chatice. Minha insegurança problema meu. Meu amor é demais. Minha agressividade insuportável. Meus elogios causam solidão. Minhas constatações boas matam o amor. As ruins matam o resto todo. Minhas críticas causam coisas terríveis. Minhas palavras cuidadas incomodam. Minhas palavras jogadas, mais ainda. Minhas opiniões sempre se alongam e cansam. Minhas histórias acabam sempre no egocentrismo ou preconceito. Meu sem fim dá logo vontade de encurtar. Minha construção, desconstrói. Meus convites quase nunca agradam. Meus pedidos sempre desagradam. Meus soquinhos de frases são jovens demais. Meu bombardeio de coisas sempre acaba em guerra. Minha paz que viria depois nunca chega, pois eu nunca chego. Minha voz doce assusta. Minha voz brincalhona é ridícula. Minha voz séria alarde. Nenhum pio. Disse pra mim. Falar do que sinto é, na hora, desintegrar com seu olhar. Então fico me perguntando sobre o que deveria dizer, se só sei o que sinto. Devo sentir por personagens de livros, filmes, jornais e ruas? É assim que se diz sem ser o que não importa de verdade? E se for o contrário? Mas pra dizer do contrário, fica sempre no ar, é melhor não dizer. Se digo algo sobre minha vida, só sei falar de mim. Se digo algo sobre a vida dele, coitada de mim, achando que sei alguma coisa da vida. Se falo sobre a vida dos outros, que papo furado é esse? Se falo sobre coisas me sinto mais uma delas. Se provoco, eu que provoque sozinha porque ele não é trouxa de cair. Sobre livros, nunca são os que interessam. Sobre minha reportagem, nem quis ler. Meu trabalho nunca foi e nunca será da mulher dos sonhos. Meus sonhos evito falar, um medo de ser menina. Quieta. É assim que será. Se digo certo, isso logo acaba. Se digo certeiro, acabou. Se digo errado, nunca acaba. Se eu for mulher, mulher é um saco. Se eu for homem, homem só existe ele. Se eu for criança, fale com sua analista. Nenhum pio. Combinei comigo. Falar da gente pode? Pode, desde que, depois, eu tenha estrutura para ver toda uma massa desistente desabando sobre meu sofá pequeno. Nadinha. Não vou falar nada. Sobre dor não toca. Sobre prazer toca pouco. Nada. Porque toda vez que eu pergunto, quase ofende. E se respondo, ofende mais. E se exclamo, minha vontade de viver soterra. E se são três pontinhos, não posso. Se começo preciso terminar. Mas quando termino, ele já não está mais. Se repito, quase explode. Se digo uma, sou boa de ser guardada em algum lugar que nunca vejo. Se não explico, pareço louca. Se explico, sou louca. Quieta. Isso! Você consegue! Se for o que eu penso, eu penso errado. Se for o que eu não penso, errei por não pensar. Se não for nada disso, eu que pensasse antes. Se estou animada, cuidado com a rasteira. Se estou desanimada, não tem mão pra levantar. Nada. Não vou sussurrar. Nem gemer. Nenhum som. Respiração muda. O silêncio absoluto. Olhando pra ele. Lembrando de quando ele me disse que é no silêncio que se sabe a verdade. E a verdade chega como um teto gigante que desaba numa cabecinha de vento. O que eu mais temia. O que eu não queria descobrir. Ela me diz. E o pior é que eu nem posso falar por ela. É tudo mentira.


Por: Tati Bernardi (http://www.tatibernardi.com.br/)

5 de setembro de 2010

Minhas verdades

Sabe quando você cansa? Cansa do silêncio. Cansa do barulho. Cansa de coisas que há tempos não foram ditas. Cansa de dizer sempre a mesma coisa. Cansa de avisar e nunca cumprir. Cansa de dar a cara a tapa e ser estapeada. Cansa da infantilidade de gente que já saiu da infância faz tempo. Cansa das mentiras. Cansa da bipolaridade. Cansa de deixar o coração falar mais alto. Cansa de perder dias por culpa de olhos inchados. Cansa de ser comparada. Cansa de se comparar. Cansa de ver apenas os defeitos e achar que tem quase nenhuma qualidade. Cansa de pessoas que não sabem dar valor. Cansa de pessoas que voltam para atormentar. Cansa de pessoas que dão palpite na vida alheia. Cansa de dar palpites na vida alheia. Cansa de pessoas que só procuram quando tem interesses pessoais. Cansa de pessoas do tipo que "só dá valor quando perde". Cansa das pessoas. Cansa de machismo. Cansa de feminismo. Cansa da religião. Cansa da política. Cansa de pensar em todos os outros antes de si. Cansa de contar as horas esperando uma ligação. Cansa de contar os minutos esperando um recado. Cansa de contar os segundos para não explodir de raiva. Cansa desse amor. Cansa desse ódio. Cansa desse lugar, dessa cidade, desse país. Cansa dos dias de sol, e dos dias de chuva também. Cansa de estar acordada. Cansa de não se sentir útil. Cansa de esperar atitudes ao invés de palavras que vão embora com o vento. Cansa de promessas não cumpridas. Cansa de cumprir promessas. Cansa de dar valor ao que não vale. Cansa de pensar em quem sequer pensa. Cansa de tudo. Até de ser você... É assim que eu me sinto.

29 de agosto de 2010

Be happy


Não fossem esses risos, me perderia em prantos diariamente. Não fossem essas alegrias vindas do outro para mim, entristeceria diariamente. Não fossem esses abraços e essa calmaria, meus olhos não mais sorririam. Não são apenas os lábios que sorriem, os olhos o acompanham, as bochechas e, mais ainda, o coração... a alma por completo.
Raros os momentos de paz interior, não vejo o motivo de não desfrutá-los. Essa tal felicidade se encontra, de fato, nas coisas mais simples da Terra, como diria Armandinho.
Momentos singelos do dia-a-dia, que se parar pra pensar... valem por toda a vida. Nada melhor que sorrir e ver sorrisos, nada melhor que estar ao lado de quem gosto e saber que eles estão felizes também, nada melhor que chegar ao lar e ser recebida com alegria, nada melhor que a sensação de alívio ao constatar que todos estão bem... então eu também estou.

28 de agosto de 2010

O Amor


“O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz a gente se sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece. Mesmo assim o amor é só resultado de um encontro casual. A maioria das pessoas explora isso demais!”
Charles Bukowski

24 de agosto de 2010

A vocês e a eles

Porque existem pessoas tão pobres de espírito que perdem todo seu precioso tempo ao cuidar da vida do próximo? De verdade, não há um motivo sensato pra isso tudo, a não ser que você seja um daqueles paparazzis. É. Desculpe, mas eu não mudarei meu jeito por você. Se diz que sou tão quieta, em qual momento isso é um incômodo? Se diz que tenho o rosto assim-assado, não olhe pra mim oras bolas. Se minhas notas são boas, que tal um parabéns ao invés da cobrança por ser assim todos os dias?
Gostaria que cada qual se ocupasse apenas com sua própria vida, e das pessoas mais próximas. Esses que me conhecem a poucos meses não sabem absolutamente nada sobre mim. Quem dirá sobre minhas atitudes frente a determinadas situações.
Não vou seguir os outros e dizer pra adotarem um gato e cuidarem de suas sete vidas, nem dizer que "pagam pau" e que têm inveja, e muito menos me sentir bem (no estilo: falem bem, falem mal, mas falem de mim). Apenas espero que finjam que sou normal, porque aliás, eu sou.
E lhes deixo essa imagem.

19 de agosto de 2010

Confissão


Não que eu queira ir com você. Você já descobriu seu sonho, você já sabe o que quer a médio e longo prazo. Eu ainda não. Não que eu queira partilhar de seus gostos e desgostos. É que eu gosto de falar sobre o que tenho em comum com as pessoas, as diferenças acabam com a curiosidade... mas não rendem longas conversas. Não que eu deseje tudo que você deseja. Mas apenas o fato de ouvir falar desses sonhos com os olhos brilhando, faz com que nasça em mim uma vontade de sonhar assim também. Não é inveja, eu juro. Não que eu tenha medo disso... Tá, eu confesso, eu tenho um pouco de medo sim. Não que eu queira barrar essa sua chance de realização... Na verdade, o que eu mais quero é que você se realize. Mas dói saber que eu vou estar onde sempre estive, sem mudanças bruscas, sem tantas felicidades instantâneas. Não que eu não tenha perspectivas na vida. Afinal, eu tenho e são muitas. E é exatamente esse "muitas" que me assustam. Não que eu roube as realizações de outrem, com a idéia de fazê-las do mesmo modo; nem que adicione à minha vida tudo o que lhes são agradáveis. Mas os meus sonhos são grandes demais, extensos demais, não sei por onde começar. Ou talvez eu já o tenha começado, mas ainda não percebi.  E você já começou. Todos os dias meus sonhos mudam, todos os dias eu gosto e desgosto, todos os dias eu amo e odeio, todos os dias eu choro e sorrio. E talvez seja isso... Todos os dias eu realizo meus sonhos de cada dia, e no outro já não tenho as mesmas aspirações. Talvez eu tenha essa necessidade de buscar sempre um novo querer. É, talvez.

15 de agosto de 2010

Sei lá, sei lá


Sabe quando está tudo bem? Aparentemente nenhum problema, nada a se preocupar, noites bem dormidas, sem rosto inchado no dia seguinte? Acho tão estranho.
Não sei se é pelo fato de ser raro, mas sempre que estou assim, sinto que algo não tão bom está por vir. Esses pressentimentos...
A vida anda boa, a cabeça, o coração, as pessoas que gosto, tudo. Mas tenho a sensação de que é mais uma peça que a vida está me pregando. Tento ver coisa onde não há, ver falhas em virtudes, erros em um pequeno parágrafo. Até parece que me satisfaz estar mal, mas não. Só quero ter a absoluta certeza de que está tudo bem. Anormal, eu sei, quer dizer, não sei... Talvez seja normal e isso é mais algo errado por aqui.
Olha eu procurando mais motivos. Sei lá.

8 de agosto de 2010

Sim ou não?

Opto pelo talvez.

É preciso ter certeza de que é isso que se quer. Pense duas vezes. É preciso fazer, pra não se arrepender de não ter feito. É preciso cautela. Aja por impulso. Pense no seu futuro. Viva como se fosse morrer amanhã. Fale do que sente, agora mesmo. "Convém em certas ocasiões ocultar o que se traz no coração." Se joga! Cuidado!
Frases e pensamentos contraditórios. Sentimentos que insistem em vir e voltar, borboletas soltas no ar. Não quero simplesmente agir conforme dita um grupo, conforme dizem ser correto. Afinal, quem reina nas minhas decisões... se não eu mesma?
Que o impulso me governe, se as consequências não forem motivo de desistencia. Que o anjinho fale mais alto, se o diabinho não tiver argumentos sensatos. Mas que esse mesmo anjinho se cale, se a condição do diabinho valer a pena.
Que eu viva como se amanhã fosse tudo acabar, mas que saiba que pode não acabar. Que pense pelos dois lados, ou às vezes um, às vezes outro.
Que eu possa olhar pro ontem e dizer que valeu a pena os impulsos, as reflexões, as topadas, os acertos. Tudo. Que faça o que tiver que ser feito, e no fim seja mais um aprendizado... pro bem ou pro mal. Mas creio que toda lição é pro bem.

1 de agosto de 2010

Não é segredo nenhum


- Eu amo você, e tenho a absoluta certeza disso.
- Como você sabe?
- Bem, só você pra me deixar tão triste assim.

Quem mais pra te deixar em tremendo estado de depressão, senão o alguém que trás o reverso disso? É estranho, mas é assim que acontece. A pessoa que mais pode te fazer infeliz, é aquela que tem o segredo da sua felicidade. Se fosse um alguém qualquer que te decepcionasse, você ligaria tanto assim? Não. Se fosse um conhecido, um colega de escola, o carinha do ônibus... Seria irrelevante. Mas as pessoas que mais trazem a tristeza, são justamente aquelas que nós temos um apreço enorme. Como dizer que eles não possuem o segredo da nossa felicidade? Sim, eles possuem... e o contrário também.

29 de julho de 2010

Ondas

Ouvi dizer que amores são passageiros, são como ondas que vêm e vão, às vezes sem nos avisar.
Talvez possamos ser comparados à areia da praia. Onde às vezes existam muitos amigos, muitas pessoas queridas, ou onde nos dias de chuva não recebe sequer uma visita. Talvez aquele senhor que gosta de olhar o mar à tardinha venha a observar, ou aquela moça que ouve músicas pra lembrar de alguém; esses estarão sempre por perto... como nossos familiares e amigos verdadeiros.
Geralmente o restante das pessoas que estão na praia não fazem tanta diferença assim, como existem aquelas que nem sempre estão em nossos corações... apenas nos dias de verão.
Mas as ondas sim, ah... essas sim fazem toda a diferença em nossas vidas. As ondas são as pessoas que não simplesmente passam por nós. Mas sim, aquelas que nos encontram e enchem nosso coração, pessoas que nos modificam, que deixam marcas, deixam rastros. Os amores.
Existem aqueles avassaladores, como num dia de ressaca. Que fazem uma reviravolta danada na gente, mas no fim, deixam um estardalhaço. Tempo ruim. Tristeza.
Existem aquelas ondas dos dias de frio, amores que chegam para nos aquecer, às vezes nos lembram alguém do passado, mas são em quem nos inspiramos, nos esquentamos, amamos até o fim do inverno. E só.
E existem aqueles dos dias de sol, esses são os melhores. Eles chegam quando estamos bem e o dia está bonito. Seu modo calmo de tocar nossos corações, é algo que os torna inesquecíveis. São como ondas que chegam sutilmente, que nos beijam, nos abraçam, nos fazem rir. Amores com que vivemos momentos que ficarão pra sempre. Nossas lembranças os tornarão eternos.
Mas não importa as ondas, nem o quão ruim elas são ou o bem que elas trazem. O que todas partilham é o destino. Todas vão embora, todas voltam ao mar. Porém, não cabe a nós e nem ao nosso coração ficar solitário por isso. Devemos nos lembrar que sempre virá uma outra onda. E vamos esperar aquela que será forte o bastante pra nos levar ao oceano junto com ela.

19 de julho de 2010

A pessoa mais importante

Que atire a primeira pedra a garota que nunca se preocupou com a opinião alheia. 
Não adianta dizer que não lhe atinge, nem que não lhe preocupa. Todos nós, bem lá no fundo, estamos susceptíveis a sofrer das mais variadas maneiras pelo fato de outras pessoas terem determinados pensamentos sobre nós.
É legal saber o que pensam da gente, contanto que isso não nos afete a ponto de fazer mudar nosso modo de ser ou de pensar.
Podemos até não nos dar conta, mas a todo o momento estamos deixando de lado nosso livre arbítrio e seguindo a alguém... O motivo? Medo. Medo de ser o excluído da turma, medo de ser julgado como o estranho, diversos medos.
Eu, mesmo às vezes achando que não, em muitos momentos me pego pensando como será que os outros me vêem. O que será que falam de mim quando não estou perto? Será que devo mudar pra ser considerada legal? Será que agrado a todos? Agradar a todos é algo impossível, totalmente fora de cogitação. Cada um de nós tem sua própria personalidade, se alguém for agir de forma a agradar a todos... certamente enlouquecerá.
Creio que temos que agradar a nós mesmos. Pra quê pensar no bem-estar alheio se o nosso não está tão bem assim? Devemos colocar-nos em primeiro lugar em tudo. Isso não é egoísmo, é amor-próprio. Pois se não for a gente pra pensar no bem da gente... quem é que vai pensar?
Que tal deixar os receios de lado, dizer o que você realmente pensa, arrumar seu cabelo do jeito que você gosta, se vestir do modo que você quer (usando o bom senso sempre, claro), sentir-se bonita do seu jeito. Estampar um sorriso no rosto, rir de quem não gosta de você. Mas, principalmente, estar feliz por ser quem você é, pois você é unica.
E reproduzindo uma frase da minha professora Nanci, de psicologia:
"Eu me amo-me a mim mesma, e é recíproco."

18 de julho de 2010

Patrick Park

Patrick Park é um estadunidense, cantor, compositor e guitarrista.
Começou no meio artistico bem cedo: aos 10 anos de idade já havia escrito suas primeiras canções. Chegou a fazer parte de uma banda no colégio. A partir dai, começou a correr atrás do seu sonho de ser cantor. Morou em Nova Iorque e em Los Angeles. No ano de 2000, finalizou sua primeira demo e gravou na casa de um amigo de sua namorada, pois não tinha dinheiro pra comprar tempo em um estúdio.

Conheci seu trabalho através da música que segue abaixo, pois faz parte da trilha sonora da série The O.C. Porém, não só Life is a Song, como diversas outras músicas dele são muito boas. Vale a pena ouvir!



"É a hora de deixarmos tudo aquilo que costumamos saber. Idéias que fortalecem o que somos. É hora de cortar os laços que nunca libertarão nossas mentes, das correntes e algemas em que estão."

16 de julho de 2010

Infinito enquanto dure

Um dia me prometeram um amor que tendia ao infinito, um dia me disseram que o sentimento seria eterno.  


 Infinito é algo que não tem limites, que não tem fim. Será que é cabível encaixá-lo ao amor?
 Todos os apaixonados fazem juras de amor eterno, de um amor que ultrapassará todos os limites, que enfrentará todas as barreiras. Como haveríamos de ter certeza se será pra sempre ou não? Podem ocorrer mudanças, a mudança faz parte de tudo... mas isso é uma dissertação a parte.
 Pessoalmente, creio que nem 1% das pessoas lutam pelo que prometem. Se você deseja que seja eterno, porque mentir, enganar, tratar a pessoa mal, ou diversas outras atitudes que só farão com que esse "infinito" torne-se algo "finito"?
   Assim, faço minhas as palavras de Vinicius de Moraes "Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure". E que seja assim. Mesmo que o relacionamento não dure tanto assim, faça com que o tempo que durar dê a sensação de eternidade. Mas sem promessas, sem contratos. Promessas machucam, e, quando quebradas, machucam ainda mais.

11 de julho de 2010

Navegar


Eu quero que você só tenha olhos pra mim. Que eu seja a primeira imagem na sua mente ao acordar, e a última ao ir dormir. E que mesmo nos seus sonhos eu esteja presente, habitando seus pensamentos. Quero estar nos seus planos, na viagem que você deseja fazer, na festa que deseja organizar, em todos os momentos da sua vida. Que nada mais faça sentido se pensar que pode me perder. E que você tenha consciência que a qualquer momento isso pode acontecer. E, por esse motivo, aprenda a zelar-me, aprenda a cultivar esse amor a cada instante. Não o deixe morrer, não o deixe cair no esquecimento. Eu o amo, mas quero que saiba que posso partir... Se não houver a âncora necessária para manter-me nesse porto.

2 de julho de 2010

Sonhos, sueños, dreams.

[...] 2. Aquilo com que se sonha. 3. Fantasia, ilusão. 4. Desejo, aspiração. [...]
Sonhar: [...] 2. Entregar-se a devaneios. 3. Pensar com insistência. [...] 6. Imaginar em sonhos.
Qual é o significado que você dá aos seus sonhos? Digo no sentido de algo que se quer. Você o considera como uma fantasia? Ou como uma aspiração?
Sou suspeita a falar de sonhos... Sempre fui muito sonhadora, não há um momento sequer em que não estou pensando em algum desejo que quero que se realize. Creio que todos tem sonhos, mas será que todos realmente fazem algo para que esse sonho se concretize?
É fácil querermos algo, rezarmos para que aconteça. Mas é comum permanecermos sentados esperando que nos caia dos céus. Não irá cair, pode ter certeza!
Mesmo que seja uma coisa pequena... tipo um chocolate. Se você quer um chocolate agora e não tira a poupança do lugar, pode ser que quando você decida buscá-lo já não esteja mais lá. E isso pode se encaixar em qualquer sonho em sua vida. Um sapato que se deixar pra amanhã não estará mais na loja, um ingresso daquele filme... que semana que vem já estará esgotado, aquele garoto que vai ser laçado por outra antes que você decida ao menos conversar com ele. Tudo.
Por isso, levante agora e corra atrás dos seus sonhos. Não os deixe pra amanhã. Faça hoje o que estiver ao seu alcance, a vida é muito curta pra esperar.
Sonhe, busque, REALIZE.

25 de junho de 2010

Eternidade

"Nada é pra sempre", é o que sempre dizem.
Mas eu realmente acho que as coisas só passam se nós deixarmos que isso aconteça. Por exemplo, aquela situação ruim que parece que não vai mais acabar, depende somente de decisões suas para ter fim. Da mesma forma que você escolhe se as coisas boas acabarão.
Algo que move o ser humano e que ninguém é realmente feliz se não tiver... é o amor. Todos precisamos do amor, nas mais diversas formas e quantidades. E amor de verdade... esse eu nunca vi acabar. Se acabou é porque não era verdadeiro, ou porque houve erros que fizeram o que era bom passar...
Sempre devemos olhar para os dois lados da rua antes de atravessar, isso evita o risco de ser atropelado, certo? Pois bem, da mesma forma devemos cuidar das coisas boas que nos cercam, para nunca correr o risco de que elas acabem, só depende de si. Nós escolhemos quando acabar.
Porém, existem situações em que não há meios de mudar, como a morte. Choramos porque desejávamos que a pessoa não tivesse que partir, desejamos que todos que amamos vivam pra sempre perto de nós, que sejam eternos... Mas sim, ELES SÃO. Tudo pode ser eterno. As pessoas podem partir, mas o sentimento não mudará nunca... Tudo que nos faz bem não acaba se não deixarmos. E o amor, quando verdadeiro, é ETERNO!

23 de junho de 2010

"Os homens do teu planeta, disse o principezinho, cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim ... e não encontram o que procuram ...E no entanto o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa."





O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

22 de junho de 2010

Marcas

Eu já não vejo motivos para acreditar em você. Todas as vezes que penso estar tudo perfeito, tudo em seu devido lugar, vem você com essa faca de lâmina afiada e me apunhala pelas costas. Eu juro, eu tento fingir não enxergar, penso que tudo vai ser diferente dessa vez... Mas sua hipocrisia é impossível de negar. Queria poder te evaporar da minha vida, seguir em frente sem nenhum medo, sem rancor, como se você nunca tivesse existido. Mas as marcas das apunhaladas continuam aqui, no meu coração. E doem mais que uma ferida mal curada, mais que uma inflamação eterna. Eu não sei o que fazer se o único que pode me curar é você. O que fazer quando a minha pior dor é, ao mesmo tempo, meu maior amor?

2 de maio de 2010

Amor de criança, mas um grande amor

Crianças de 5 a 10 anos falam o que realmente é amor. Muitas dessas criaças perderam as pessoas que amam.

O amor foi quando descobri que necessitava um coração, eu disse: 'te dou o meu, pois é por você que ele pulsa'. - Richard 6 anos para Vanessa 5 anos (Instituto do Coração). *---*


Quando minha única lágrima escorreu pelo meu rosto, e caiu sobre o seu caixão, eu prometi que seria eterno, e vamos continuar o nosso amor no céu, aonde o amor não acaba. - Jonathan 6 anos para Renata 7 anos. (Leucemia)

Não te dou a eternidade, mais te dou meu amor, não viveremos eternamente, mais sim intensamente. - Théo Rubber 8 anos para Ashley 7 anos.

Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela. - Chrissy, 6 anos.

Foi quando ela se escondeu, porque estava sem cabelo, e eu disse que não a amo somente fisicamente e sim espiritualmente, pois não amamos um corpo e sim uma alma. - Gabriel 9 anos para Giovanna 7 anos. (Instituto do Câncer)

O amor foi quando ela deu seu ultimo sussurro: 'te espero no céu'. Ela está lá me esperando, e lá vamos ser felizes por toda eternidade. - Rogger 8 anos para Yahala 7 anos. (Leucemia)

O amor depositei em uma rosa, que joguei em cima do seu caixão, antes de partir ela me disse 'não chora', eu não chorei porque ali era o seu corpo, sua alma estava comigo, assim como a minha sempre vai ser dela. - Willians 7 anos para Alana 6 anos. (Câncer)

O amor não é quando lhe entregam uma rosa, e sim quando lhe entregam seu coração, pois o coração é a vida, e a vida é o seu amor. - Wendel 6 anos, declaração para Isabel 5 anos.

3 de abril de 2010

Diário de um cão



Todas as pessoas que resolvem adotar ou comprar um animal deveriam ler esta história... essa tirei da internet, não sei quem é o autor.

Diário de um cão

1ª semana:
- Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!

1º mês:
- Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses:
- Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana" cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses:
- Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos". Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses:
- Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz "pipi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do quê, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses:
- Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço!

12 meses:
- Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!!

13 meses:
- Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra.Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.

15 meses:
- Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue...

16 meses:
- Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia! Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, Esperem!" lati... se esqueceram de mim... Corri atrás do carro com todas as
minhas forças. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.

17 meses:
- Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minha´alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém! Mas somente dizem: "pobre cãozinho, deve ter se perdido."

18 meses:
- Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus "irmãozinhos". Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

19 meses:
- Parece mentira. Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses:
- Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado "calçada", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor é terrível! Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho..

Faz dez dias que estou em baixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo... Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não chegue perto". Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio. É melhor que pare de sofrer".

A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em por que tive que nascer se ninguém me queria?!...

Tirei daqui: http://mingongasdaaninha.blogspot.com/

1 de março de 2010

vida

Revirando fotos de 18 anos atrás posso ver como mudei, como tudo mudou. Cresci tão rápido e o tempo passou em um piscar de olhos. Vieram lembranças boas e más na cabeça, minha infância, meu primeiro diário, meu primeiro animal de estimação, minha primeira bicicleta, que me rendeu belos tombos.
Não mudei só no físico, mas mentalmente também, de uma menininha que vivia com barbies e bonecas pra lá e pra cá me transformei em uma adolescente, com seus momentos de menininha ainda. Passei por muitas coisas, conheci muitas pessoas. Muitas se foram e algumas estão ainda presentes em minha vida, e desejo que não saiam tão logo. Tive aqueles que chamei de amigos, mas na verdade foram pessoas apenas de passagem, coisas de momento, tive várias turmas, épocas maravilhosas que trazem tanta saudade.
Me recordo de amigos de verdade que se foram, mas sei que mesmo longe posso contar com eles. Me lembro de cada viagem que fiz, cada momento que desejaria viver novamente.
As brincadeiras, de como eu era molecona, pega-pega, esconde-esconde, rouba bandeira, queimada, escolinha, casinha, batata quente... tanta coisa!
Lembro do meu primeiro dia de aula, onde todo mundo era diferente, onde me sentia tão deslocada, cercada de pessoas estranhas... depois me acostumei com a idéia de ir àquele lugar, passei a ser uma das mais inteligentes da turma, quanta saudade.
Passado um tempo, veio a inesquecível quinta série e as séries seguintes... anos em que milhões de coisas aconteceram de uma só vez: festas, amigos, idéias, paquerinhas, vontades, novas experiências, lugares... e tudo isso foi ficando cada vez mais intenso no meu dia-a-dia. Choros, abraços, fofocas, segredinhos... Fui aprendendo com o tempo o meu enorme valor, que nem eu tenho noção de quanto é grande! O valor de cada um. Tive coisas passageiras, coisas que ficaram e que me proporcionaram tantas felicidades.
Gosto de tudo o que tenho, adoro meu jeito incerto, indeciso, complicado. Às vezes prefiro fazer de conta que não enxergo certas situações, eu tenho um pouco de medo de tudo, mas gosto desses medos... aprendo cada dia mais comigo e com eles.
E sigo aprendendo, crescendo, evoluindo. Errando e levando tombos, assim como na minha infância, mas juntando forças e levantando de cabeça erguida, agora com uma experiência a mais, com um novo aprendizado. Afinal, a vida é feita de tudo isso.


28 de fevereiro de 2010

sempre com menos tempo pra ficar no pc, mas de vez em quando virei postar alguma novidade (ou não). meu curso técnico de veterinária está cada vez melhor *-*' sei que veterinária não é a carreira que desejo seguir, porém, esse curso é o que quero no momento, e estou ADORANDO! além do curso, também estou trabalhando, e essas duas coisas consomem todo meu tempo diário, apenas nas folgas terei um tempinho pro lazer.
hoje aproveitei o dia, arregacei as mangas, tirei as coisas do meu quarto e mudei a cor das paredes do meu cafofo. do azul, foi pro violeta e branco.. na verdade eu queria um lilás, mas não deu né :( bom que deu pra distrair a mente (e me sujar um bocado haha).
bjsbjs

20 de janeiro de 2010

rotina

ultimamente não tenho feito posts por aqui. não por minha vida estar atarefada, muito pelo contrário, anda um tédio danado que só Deus sabe. dia 9 de janeiro viajei para visitar meus familiares em são caetano :) foi bom até, sair um pouco dessa toca, ver lugares diferentes, deu pra aproveitar os pouquíssimos dias. tive que voltar logo para resolver sobre o curso que começarei em fevereiro *-* enfim, sem mais.