9 de março de 2008

"(...) E assim o orvalho da manhã cobriu os pastos naquele dia na Fazenda Blackwood como em qualquer outro dia e, antes que o sol nascesse, sonhei que...
...Quero ser santo...
...Quero parecer um anjo, mas não quero falar como um gângster. Não quero fazer o mal nem mesmo a bandidos...
...Mas vocês me conhecem. E quando chegar o pôr-do-sol, talvez esteja na hora de percorrer as estradas secundárias e aqueles botequins pequenos e desgarrados, sem dúvida, sentir o cheiro da cevada e da serragem e, é isso mesmo, dançar ao som das Dixie Chicks na jukebox...
...E quando eu estiver cansado da movimentação nos salões de sinuca e daquela luz aconchegante sobre o feltro verde, quem sabe, é, quem sabe como o firmamento me parecerá glorioso com todas as suas nuvens a se separar e suas estrelinhas perdidas, enquanto subo muito acima da Terra e abro bem meus braços, como se em mim não houvesse nenhum desejo de algum calor ou de algo bom...
...E então meu coração grita, meu coração não quer se calar, meu coração não desiste, meu coração não quer ceder...
...o sangue que ensina a vida não ensina mentiras e o amor volta a ser minha repreensão, meu tormento, minha canção. "

O Vampiro Lestat - Cântico de Sangue
Anne Rice

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