24 de abril de 2009

Ah, o Céu

Dias frios, quentes, amenos, calmos, agitados, normais.
Em qualquer dia, em qualquer lugar... O céu lá está. Aqui está. Por todo lugar está.
Pode até não ser belo esteticamente em algumas ocasiões, às vezes adquire cor azulada, ou avermelhada, rosada. Com nuvens, sem nuvens. Pássaros passando, aviões, helicópteros, asa deltas. Complementos, figurantes... Mas na minha opinião, o que reina é o céu *-*, esse imenso céu. Que não finda, que não acaba. Uma beleza tão rara de se reparar nos dias de hoje, mas que (sim!) ainda está lá.
"Céu, nada mais bonito de se admirar. A qualquer hora, em qualquer lugar"

14 de abril de 2009

Chore

Já disse alguém muito sábio: “chorar resolve, mas só se for até desidratar”.
Pois é, quando tiver vontade, chore. Nem que fique com o rosto inchado e vermelho... Chore se for pra chorar muito, passar a noite inteira chorando no escuro. Faça do seu travesseiro o seu único abraço, seu único ombro amigo. Se lamente por tudo, sinta raiva, quebre coisas. SIM! Jogue tudo no chão, atire contra a parede. Chore, chore, chore. Mas não deixe que ninguém te veja chorar, e quando a noite acabar, abra a janela e veja o sol, o céu. Veja que a tristeza foi embora junto com todas as suas lágrimas.
Então recomece, recomece sempre... Com ou sem ajuda, escolha seu caminho, não pare pra olhar pra trás, pra relembrar o que te fez chorar. Mas se novamente for preciso chorar, chore, chorar lava a alma, renova suas forças, põe pra fora suas mágoas. E não coloque a culpa das suas lágrimas em ninguém, porque ninguém irá se importar... Todos os outros estão envolvidos demais em suas próprias dores para se preocupar com a dos outros.
E a dor que se sente não é maior que a de ninguém... E não se tem mais NINGUÉM que vá secar as lágrimas...
Chore, mas continue. Não pare... nunca.

9 de abril de 2009

Tempo


Muitos falam que o tempo muda as pessoas. Mas sinceramente, têm pessoas que nunca vão mudar, não importa o tempo que passar... resta saber se isso é bom ou ruim. Porém, também há pessoas que mudam do dia pra noite.
Ouvi falar que as pessoas mudam de acordo com os sentimentos, as decepções e acontecimentos da vida, enfim... como se fossem lapidadas que nem diamante. Mas pra alguém ansiosa como eu, esperar que o tempo venha nos lapidar é muito. Não quero e nem preciso sofrer pra saber o que é dor, e não vou me tornar alguém mais amarga porque chorei e porque a vida não é como eu gostaria que fosse. Tristeza atrai tristeza, alegria atrai alegria.
No entanto, não preciso ter tudo que quero pra ser feliz. Do que preciso? Ainda não descobri...
Só sei que o tempo ainda não mudou meus sonhos e meus desejos, nem irá mudar as minhas decisões. Eu só queria que ele parasse de correr tão depressa, pra que eu pudesse ter tempo de descobrir o que me faz feliz de verdade... Mas ao mesmo tempo eu quero que o tempo voe e passe correndo, na ansia, talvez, de encontrar as respostas mais adiante.
Mas espero que o tempo não mude quem eu sou, que seja lento em toda a minha vida pra eu aproveitar toda a felicidade que eu decidi que vou sentir.
E percebi que eu faço meu tempo... e agora é hora de ser feliz.

2 de abril de 2009

A certeza...


é o que mais me dói, é a incerteza, ou talvez a certeza incerta.
Poir é certo que iremos crescer, criar asas e voar. Mas não temos certeza se iremos voltar. Calculamos probabilidades, meu Deus, como eu faço isso! Mas as probabilidades são incertas, senão não seriam probbilidades. Ter certeza é tão bom mas ao mesmo tempo tão ruim, é uma faca de dois gumes. Pois se tivéssemos certeza das coisas, a vida não teria graça, e Mãe Diná seria um fracasso (mais do que já é). E a incerteza causa surpresas, boas ou ruins, mas causa, é fato. mas não deixa de doer ;/


de nat in the sky

" o som daquele riso trouxe de volta com nítida claridade, retinindo através dos anos a recordação de outro riso, assim como os extases inesperados e as alegrias físicas que acontecem, talvez, apenas uma vez em toda a existência de uma pessoa.
Foi bom, e nada que seja bom jamais fica perdido. Faz parte de uma pessoa, torna-se parte de seu carater "

Rosamunde Pilcher - Os catadores de Conchas