22 de dezembro de 2010

Do nada


Chegou do nada. Um turbilhão. Ofegação. Inesperado.
Do sorriso, o que dizer? Essa forma de fechar os olhos quando os lábios se curvam. Me conforta, me faz esquecer o mundo ao redor. Esqueci mesmo.
Existem pessoas que aparecem em horas improváveis, mas ao mesmo tempo no momento certo; e que viram parte do seu pensamento. Como explicar detalhes de vidas resumidos em poucas horas? Como explicar as mãos geladas, o encontro dos dedos, o coração acelerando?
Não, os risos não foram forçados. Não, as palavras não foram falsas. Sim, foi tudo expontâneo, foi tudo tão natural... Agora já não parece tão simples assim.
Parece ter sido o destino. Aquele dia, aquele lugar, as circunstâncias que facilitaram esse encontro. O jeito, o toque, o cheiro, os gestos. As palavras certas, os tons certos, as músicas, e a falta delas. "There should be sunshine after rain ♫ ".
Se foi do nada. Um turbilhão. Um olhar. Até mais.

2 comentários:

deh. disse...

E esse turbilhão sempre deixa rastros..

Causticidade Cotidiana disse...

Lindo, cheio de sentimento *-*
É um turbilhão, uma situação que foge ao controle e que, quando acaba, deixa suas cicatrizes, mas nada que não possa ser convertido em boas lembranças!
Parabéns :)

Beijos!