27 de setembro de 2010

Variando. Sem variar.


Sem romantismos. Hoje quero apenas paixões. Sim, aquelas de tirar o fôlego, do coração vir a boca com um simples toque, da respiração parar com a aproximação do outro. Nada melhor que isso... Se estiver entrelaçado às borboletas no estômago, é perfeito, mas eu disse que deixaria o amor-romântico de lado. Não.
O comparo ao êxtase por sentir o perfume novo e absurdamente delicioso que acaba de ser comprado. Bom de sentir, gostoso de sentir. Mas (é, sempre há um porém), quando resolve-se permanecer com o perfume, usando-o todos os dias, acaba-se enojando ao fim de alguns meses. Não que ele tenha deixado de ser bom, tampouco esteja na hora de aposentá-lo pra sempre. Mas uma pausa cai bem.
Hoje, ao usar uma colônia que a algum tempo não usava (pois estava cansando do cheiro), senti novamente a sensação boa de produto recém-comprado. A pausa o fez bem.
Quizá a paixão também deva ter um tempo, um intervalo... Nada melhor que sentir-se como no início de tudo.